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Itamarati de Minas, Zona da Mata / Minas Gerais, Brazil
O Comitê Semeando foi criado para poder acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual ao outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto, porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior, porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança. Neste sentido um grupo de pessoas desta pequena cidade cravada nas montanhas de Minas Gerais resolveu criar o Comitê Semeando, ideias e ideais. Não nos interessa saber qual será o produto final, mas temos plena convicção que alguma coisa será aproveitada. Porque Comitê ? Pela praticidade e simplicidade de seu processo de funcionamento. Não exige um Presidente nem um Estatuto. É livre e aberto às boas ideias.

10 de nov. de 2011

Estudo liga excesso de células cerebrais a autismo


Crianças com o transtorno têm 67% a mais de neurônios em área encarregada da comunicação, dizem cientistas americanos

Um grupo de cientistas americanos anunciou hoje ter encontrado indícios da causa do autismo, o transtorno de desenvolvimento que atinge principalmente meninos e afeta a habilidade de relacionamento e comunicação. A equipe, liderada pelo neurocientista Eric Courchesne, divulgou um artigo na publicação científica Journal of The American Medical Society (Jama) afirmando que o excesso de células em uma região do cérebro parece guardar relação com a existência do transtorno em crianças.
Courchesne comparou o cérebro de sete meninos autistas já mortos com o de seis garotos sem o transtorno. Em uma área chamada córtex pré-frontal, o número de células nas crianças com autismo era 67% maior. Essa região é justamente a encarregada da comunicação, linguagem e outras habilidades cognitivas prejudicadas pelo transtorno.
Como o tipo de célula presente no córtex pré-frontal dos meninos com autismo só é desenvolvida durante a gestação, os pesquisadores acreditam que as causas do transtorno estão relacionadas a alguma desordem pré-natal. Essas células normalmente se proliferam entre 10 e 20 semanas de gestação, mas no terceiro trimestre de gravidez, o organismo absorve uma parte delas. Alguma falha nesse processo pode ter relação com o desenvolvimento do autismo.
Os pesquisadores já sabiam que crianças com autismo tinham a circunferência da cabeça maior, mas não tinham certeza do motivo. A pesquisa foi a primeira a testar a hipótese de que o excesso de células era a causa.
O estudo é importante porque até hoje a origem do autismo permanece incompreendida por médicos e cientistas. Há indícios de que o transtorno tenha causas genéticas. Na década de 1990, um estudo associando a presença de mercúrio em vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola ao desenvolvimento de autismo criou polêmica. Pesquisas posteriores demonstraram que os dados do estudo não eram verdadeiros e desfizeram o equívoco. A descoberta da equipe de Courchesne esta semana reforça a ideia de que é pouco provável que fatores ambientais estejam por trás das causas do autismo.

REDAÇÃO ÉPOCA


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