PEDRA BRANCA

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Itamarati de Minas, Zona da Mata / Minas Gerais, Brazil
O Comitê Semeando foi criado para poder acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual ao outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto, porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior, porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança. Neste sentido um grupo de pessoas desta pequena cidade cravada nas montanhas de Minas Gerais resolveu criar o Comitê Semeando, ideias e ideais. Não nos interessa saber qual será o produto final, mas temos plena convicção que alguma coisa será aproveitada. Porque Comitê ? Pela praticidade e simplicidade de seu processo de funcionamento. Não exige um Presidente nem um Estatuto. É livre e aberto às boas ideias.

16 de nov. de 2011

O Drama das árvores cimentadas nas calçadas


Todo verão começa a temporada das tempestades, com chuvas fortes, ventos intensos e queda de árvores. Parece uma combinação inevitável. Mas ela é em boa parte produto da falta de cuidado com as árvores das cidades. É o que explica o botânico Ricardo Cardim, em seu blog Árvores de São Paulo.
Diz Cardim: “Um dos principais fatores para essa questão urbana tem a origem em um ato aparentemente inofensivo ou até ‘higiênico’, a impermeabilização da base da árvore com cimento ou asfalto em volta da planta. Muitos proprietários costumam estender suas calçadas até lá, alegando que assim não faz ‘sujeira’ (como se terra fosse isso) e fica mais bonito. Privando as raízes do contato com o ar, água das chuvas e nutrientes vindos de matéria orgânica, a chance da árvore adoecer e ficar susceptível a pragas é enorme e, consequentemente, de cair – inclusive sobre a casa ou carro do ‘cimentador’. O feitiço volta para o feiticeiro.”
Ele colheu exemplos de árvores maltratadas e registrou alguns casos.
Na foto acima, uma árvore cuja base está apodrecendo porque foi sufocada pelo calçamento. Ela pode cair. Se isso acontecer, os moradores do prédio em frente, responsáveis pelo sufocamento das raízes da planta, ficarão tentados a reclamar da árvore. Abaixo, uma paineira cimentada. E uma mangueira sufocada pelo asfalto.


10 de nov. de 2011

consumo de crack começa a substituir o de bebidas alcoólicas


Segundo pesquisa em 4,4 mil municípios brasileiros, a droga está substituindo o álcool em cidades de pequeno porte e áreas rurais

A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo país. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5.
Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios. “Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade. A droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, disse a pesquisa.
O custo efetivo das ações de combate ao crack e outras drogas nos municípios chega a mais de R$ 2,5 milhões. De acordo com o CNM, faltam profissionais capacitados e verbas destinadas para a manutenção das equipes e dos centros de atenção que deveriam estar disponíveis aos usuários.
O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a carência na disponibilidade de remédios e a ausência de profissionais especializados na área da dependência química são os principais entraves apontados pelos gestores municipais.
Em relação à segurança pública, os principais problemas estão relacionados ao aumento de furtos, roubos, violência, assassinatos e vandalismo. Existem ainda apontamentos em relação à falta de policiamento nas áreas que apresentam maior vulnerabilidade.
Outra questão revelada pela pesquisa é a fragilidade da rede de Proteção Social Especial e do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), que tem como objetivo trabalhar as demandas dos usuários de drogas. Estes serviços são deficitários em 44,6% dos municípios.
De acordo com a pesquisa, um dos grandes problemas é a falta de controle das fronteiras do país. “O efetivo policial é pequeno, mal remunerado e pouco treinado para enfrentar a dinâmica do tráfico de drogas.”
Outro fator relevante, segundo o CNM, é o papel que as indústrias produtoras de insumos usados no preparo do crack desempenham. “A grande questão é a fiscalização da venda desses produtos, que atualmente é feita de maneira insuficiente.”
A primeira pesquisa da CNM, divulgada em dezembro do ano passado, mostrou que 98% dos municípios pesquisados confirmaram a presença do crack em sua região. Em abril, a confederação lançou o portal Observatório do Crack para acompanhar a situação dos municípios, com informações sobre o consumo, os investimentos e os resultados das ações de combate à droga. 

 

Estudo liga excesso de células cerebrais a autismo


Crianças com o transtorno têm 67% a mais de neurônios em área encarregada da comunicação, dizem cientistas americanos

Um grupo de cientistas americanos anunciou hoje ter encontrado indícios da causa do autismo, o transtorno de desenvolvimento que atinge principalmente meninos e afeta a habilidade de relacionamento e comunicação. A equipe, liderada pelo neurocientista Eric Courchesne, divulgou um artigo na publicação científica Journal of The American Medical Society (Jama) afirmando que o excesso de células em uma região do cérebro parece guardar relação com a existência do transtorno em crianças.
Courchesne comparou o cérebro de sete meninos autistas já mortos com o de seis garotos sem o transtorno. Em uma área chamada córtex pré-frontal, o número de células nas crianças com autismo era 67% maior. Essa região é justamente a encarregada da comunicação, linguagem e outras habilidades cognitivas prejudicadas pelo transtorno.
Como o tipo de célula presente no córtex pré-frontal dos meninos com autismo só é desenvolvida durante a gestação, os pesquisadores acreditam que as causas do transtorno estão relacionadas a alguma desordem pré-natal. Essas células normalmente se proliferam entre 10 e 20 semanas de gestação, mas no terceiro trimestre de gravidez, o organismo absorve uma parte delas. Alguma falha nesse processo pode ter relação com o desenvolvimento do autismo.
Os pesquisadores já sabiam que crianças com autismo tinham a circunferência da cabeça maior, mas não tinham certeza do motivo. A pesquisa foi a primeira a testar a hipótese de que o excesso de células era a causa.
O estudo é importante porque até hoje a origem do autismo permanece incompreendida por médicos e cientistas. Há indícios de que o transtorno tenha causas genéticas. Na década de 1990, um estudo associando a presença de mercúrio em vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola ao desenvolvimento de autismo criou polêmica. Pesquisas posteriores demonstraram que os dados do estudo não eram verdadeiros e desfizeram o equívoco. A descoberta da equipe de Courchesne esta semana reforça a ideia de que é pouco provável que fatores ambientais estejam por trás das causas do autismo.

REDAÇÃO ÉPOCA


A Primeira Floresta Vertical do Mundo


Está sendo construída em Milão, na Itália, a “primeira floresta vertical do mundo”, o prédio Bosco Verticale (literalmente “Floresta Vertical”). Na prática, são duas torres residenciais de 110 e 70 metros cada com as fachadas cobertas com 900 árvores e diversas outras plantas. O conceito, do arquiteto Stefano Boeri, é construir em uma das cidades mais poluídas do mundo um prédio que produz oxigênio, absorve gás carbônico e protege os moradores da radiação solar.

A invenção de Boeri foi destaque de uma reportagem do jornal inglês Financial Times, ao lado de outras construções “verdes” pelo mundo. Prédios com árvores e plantas são tendência na arquitetura, uma forma de trazer o verde de volta às grandes metrópoles de concreto. Para se ter uma idéia, a vegetação do Bosco Verticale ocuparia uma área de 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol de floresta.

A cortina de poluição da ilustração acima é familiar para quem conhece São Paulo, certo? Pois não estamos muito atrás nessa tendência. A reportagem elenca como o “prédio verde mais cultuado do momento” o Harmonia 57, já construído na capital paulista pela Triptyque.




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